segunda-feira, 27 de julho de 2015

Circuito das Serras @ Parque Juquery, Franco da Rocha, SP - 26JUL2015

 Já faziam aproximadamente 9 meses que eu não corria uma prova mais curta. Há cerca de um mês atrás resolvi participar da primeira etapa do Circuito das Serras, que é composto por 4 etapas. Com três opções de distâncias: 6, 12 ou 21km. A primeira etapa foi realizada no Parque Estadual do Juquery. Eu participei dos 21km. Uma prova muito rápida! 

 Com largada às 9h da manhã foi possível sair de casa sem muita pressa. Eu e a Marilia fomos de carro e em cerca de 35 minutos estávamos no Parque. Eu sempre tive vontade de treinar lá, mas as datas não batiam muito quando algum amigo marcava, então a prova veio na hora certa.
 Ao chegar encontramos alguns amigos, conversamos um pouco e já fui me preparando para a largada.

 Às 9h foram passadas as últimas orientações do percurso pela organização e foi dada a largada.
Larguei em ritmo forte com os atletas que estavam na frente. Minha ideia era abrir uma vantagem no início, pois eu sabia que a prova iria dar uma leve "travada" do quilômetro 5 ao 7,5. Fui buscando colocação com quem estava na frente e consegui me encaixar entre os 8 primeiros colocados.

 Passando do quilômetro 5 cheguei no ponto mais lento da prova, onde não só eu, mas todos os atletas tiveram que andar um pouco - o maior trecho de inclinação da prova. Neste momento consegui dar uma diminuída na ofegância sem perder colocação na subida.
 A partir do quilômetro 8 a prova se tornou novamente mais rápida e consegui manter a colocação que eu estava. 

foto: FUNF

 A organização disponibilizou em alguns trechos do percurso, postos com galões de água, no qual os atletas poderiam reabastecer suas garrafas ou mochilas. Acredito que essa seja a melhor forma de tornar a trilha mais limpa durante a corrida. Infelizmente ainda vejo muitos atletas jogando embalagens do que consumiu durante a corrida no chão. Não foi o caso desta vez.
 Mantive o corpo bem hidratado no dia anterior e bebi bastante água antes da largada, então resolvi fazer a corrida sem água. Estava ciente que ao passar pelos postos eu não teria como beber pois estava sem squeeze.

foto: Wladimir Togumi

 Chegando na marca do quilômetro 18 o sol estava muito forte, diferente do clima agradável que estava no início da prova, precisava ao menos molhar o rosto para dar uma refrescada, como isso não era possível dei uma apertada no ritmo para finalizar o mais rápido possível.


foto: Wagner Amorim

 Terminei a prova em 1h45min10seg, ficando em 9° colocado. Fiquei muito feliz com o resultado e por ter corrido bem, sem dificuldades durante o percurso. Agora se der tudo certo, no próximo mês quero fazer a segunda etapa que será realizada na Serra do Japi, Jundiaí.

terça-feira, 7 de julho de 2015

O Rei da Montanha 42,5km @ Mogi das Cruzes - Guararema, SP - 05JUL2015

 Uma prova que vem crescendo a cada ano que passa... Pude acompanhar desde o início e vejo que a organização se mostra, a cada etapa, mais e mais atenciosa com os atletas, e, inovando em todas as provas realizadas. Desta vez, realizaram uma Maratona de Revezamento (42,5km), com largada na cidade de Mogi das Cruzes e chegada em Guararema. O atleta podia escolher entre três modalidades: quarteto, dupla (formando uma equipe) ou solo. 

 Eu e minha companheira, Marilia saímos bem cedo de casa com destino à Mogi das Cruzes. Fazia muito frio, mas eu tinha esperança que esquentasse um pouco - pelo menos no decorrer da prova.
 Chegamos no Parque Centenário (local da largada) por volta das 7h30 da manhã, então tive tempo de organizar os últimos detalhes antes de largar.

foto: Wladimir Togumi


 Minutos antes da largada, fomos informados que devido à uma pequena alteração no percurso, visando a segurança dos atletas, teríamos em média 2 quilômetros a mais de prova.
 Às 8 horas em ponto foi dada a largada para as quatro modalidades. Saí em ritmo bem confortável até passar aquela aglomeração inicial. Logo ao sair do parque, já era possível desenvolver uma boa corrida.

 Fui acompanhando o primeiro colocado dos quartetos, pois o atleta estava correndo no mesmo ritmo que eu. Como não havia ninguém que estava solo ali no momento, continuei segurando aquela certa vantagem.
 O ponto da primeira transição para as equipes aconteceu por volta do quilômetro 10 de prova, no Residencial Veneza. Lá ouvi muitos gritos de incentivo do meu grande amigo, Miragaia e do rei da montanha, José Virgínio. Sem dúvidas isso me deu um gás a mais e continuei.

foto: Wladimir Togumi


 Neste segundo trecho tentei acompanhar o atleta que pegou o bastão na transição de sua equipe (quarteto), porém ele iniciou muito forte. Optei por continuar no ritmo que estava. Eu estava indo solo, então foi melhor não me empolgar, rs.
 Estava muito bem quando cheguei no segundo ponto de transição, com um pouco mais 22 quilômetros rodados, agora em Sabaúna. Novamente ouvindo gritos de incentivo continuei.

 Passando por este trecho fui relembrando das vezes que corri em Sabaúna - o diferencial era o percurso, eu estava no sentido contrário das vezes que corri. Muito bom.
 Quando estava chegando na marca dos 27 quilômetros rodados, comecei a sentir que a perna iria travar. Logo vieram as câimbras. Não pude fazer nada no momento, a não ser dar uma forte diminuída no ritmo e seguir adiante. Com isso, perdi algumas posições para os atletas solos que vinham na sequência.

 Cheguei no terceiro trecho de transição, em Luis Carlos (Guararema) com um pouco mais de 31 quilômetros rodados. Agora já aparentava um leve (? rs) cansaço devido às dores. Bom, não faltava tanto assim para acabar a prova, então continuei.
 Neste último trecho consegui controlar mais as dores (ou apenas me acostumar com elas, rs) e segui para os quilômetros finais, ganhando algumas posições.

 Concluí os 44,5km de prova com 4h30min com direito à cumprimento do Locutor Maquininha (o melhor locutor de corridas na minha opinião), ficando em 21° colocado do geral.


foto: Felipe Medeiros

 Muitas pessoas deixaram seus lares quentinhos, na tradicional hora do almoço de domingo para recepcionarem os atletas que chegavam naquele frio que fazia na cidade. Essas pessoas fazem toda a diferença numa competição, acreditem.

 Fiquei muito feliz com o resultado, independente de performance, eu corro porque eu amo as corridas de montanha. Claro que buscamos sempre dar o nosso melhor numa competição, mas nunca deixo esse amor de lado, colocando outras coisas em primeiro lugar.
 Fico muito feliz de fazer parte de uma equipe (UPFITrail) e ter amigos que pensam da mesma forma que eu. "Alma na montanha, montanha na alma."